Chamamos de stage 1 a preparação de veículos feita apenas via software, ou seja, sem alterações mecânicas. Este tipo de preparação visa principalmente atender a clientes que desejam otimizar a potência para uso cotidiano, e atender as normas de emissão e legislação de trânsito vigentes.
Os principais benefícios desta otimização é o ganho de potência e torque por um baixo custo, assim como a melhora da resposta do acelerador eletrônico, e a confiabilidade mecânica. Neste estágio, pode-se usar combustivel comum e a manutenção do veículo segue como a orientada pelo fabricante.
Praticamente qualquer veículo pode receber o stage 1, desde os equipados com motores de baixa cilindrada e potência quanto aos esportivos, porém os ganhos obtidos variam de acordo com a capacidade mecânica de cada. Em regras gerais, variando de carro para carro os ganhos ficam entre 10% para os motores aspirados e 30% para os motores sobrealimentados (turbo).
Mesmo no stage 1 podemos incrementar recursos especiais para os que desejam praticar provas esportivas como trackday e hotlap, como por exemplo remoção de limitador eletrônico de velocidade, etc.
É comum também se associar o uso de filtro esportivo inbox (apenas substituição do elemento filtrante), já que garante diminuição na restrição da tomada de ar para o motor e praticamente sem intervenção mecânica..
A preparação stage 2 vai além do primeiro estágio, porém busca o bom custo benefício para os mais entusiastas. A maior diferença é que esta customização tem como requisito a substituição do Downpipe por um de maior fluxo.
O downpipe é a parte inicial do escapamento, ligada a saída da turbina, onde geralmente se encontram o catalisador e sonda lambda, e este primeiro é responsável por diminuir as emissões de gases poluentes, mas por sua vez restringem a passagem dos gases oriundos do motor, resultando em diminuição de potência.
O stage 2 é uma preparação de bom custo benefício para aqueles que gostam de participar de trackdays, arrancadas e hotlaps, e estão em busca de extrair mais potência com poucas intervenções mecânicas.
Geralmente outras pequenas substituições e ajustes estão associadas ao estágio 2, mesmo que não necessárias a receita podem somar-se ao resultado, tais como, a substituição do filtro de ar do motor por um de menor restrição, ou até mesmo o uso de Cold Air Intakes (todo o sistema de tomada de ar do motor que garantem ainda menos restrições), ajustes nos níveis de controle de tração, substituição de velas de ignicão por de menor grau térmico e ajustes de ignição para diminuir o “missfire” (perda de centelhamento), e também outros ajustes e peças podem ser usados nesta receita a depender do projeto, assim como WMI, substituição do intercooler, etc.
Os mapas de injeção e ignição são especialmente desenvolvidos para estas alterações mecânicas, e podem ainda ser feitos com recursos especiais como os Pops and bangs (estouros no escapamento em desaceleração), ajuste do limitador eletrônico de rotação, etc.
No stage 2 também pode-se associar a reprogramação de câmbio, porém deixamos claro que é um Plus e não requisito. Nesta o principal objetivo é evitar o patinamento dos discos de embreagem, e ajuste do launch control (controle de largada), bem como alteração dos tempos de troca de marchas, ajuste de rotação para troca, e outros recursos quando disponíveis.
Vale lembrar que motores com esta preparação podem estar inaptos para o uso em vias públicas, e sua circulação dependem de laudo e aprovação de entidades públicas competentes.
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